Autismo

Disbiose Fúngica em Crianças com Transtorno do Espectro Autista

Existe um grande interesse científico sobre as consequências da microbiota intestinal disbiótica no comportamento e neurodesenvolvimento de crianças com o transtorno do espectro autista (TEA) através do eixo microbioma-intestino-cérebro. Diversas espécies bacterianas têm sido identificadas como contribuintes para certos padrões de comportamento e neuroinflamação, abrindo portas para uma gama de intervenções promissoras como alterações e recomendações alimentares, uso de antibióticos específicos, probióticos e transplante de microbiota fecal (TMF); embora ainda todos em processo de validação científica. Em recente estudo, por meio  de simples técnica de cultura,  identificou-se 57,5% de Candida spp. nas amostras de crianças com TEA e ausência nos controles, abrindo uma importante porta para compreensão do papel da disbiose fúngica nesta população, sua relevância clínica e possivelmente mecanismos na patogênese do transtorno.

Objetivo: Desenvolver estudo comparativo entre o  micobioma em amostras fecais de pacientes pediátricos com TEA grave e controles saudáveis através de técnicas clássicas de micobiologia e sequenciamento da região gênica ITS2.

Coordenador:

Profa. Dra Maria Marlene de Souza Pires

Equipe:

Prof. Dr. Carlos R. Zárate-Bladés

Msc. Andrea Baumgarten Rezende

Equipe projeto Aura Unimed Florianópolis:

Dr. Gustavo Ouriques (Neuropediatra)

Dr. Marcello Alberton Herdt (médico responsável técnico do Projeto Aura)

Roberta Diez Nunez (coordenadora do projeto Aura)